Bruno Alves: «Espero ser uma opção para Paulo Bento»

Central do Zenit diz que trabalha para jogar e que a concorrência só beneficia a Selecção Nacional
Por Catarina Machado

Bruno Alves tem acompanhado do banco de suplentes a caminhada da Selecção Nacional rumo ao Euro-2012, depois da titularidade no Mundial da África do Sul, mas o defesa do Zenit, que encara com naturalidade a concorrência e as opções do seleccionador, diz-se preparado para volta ao onze.

«Tento preparar-me o melhor que posso e sei. Quero jogar, espero ser uma opção, trabalho todos os dias para isso, mas deixo essa parte [da escolha] para o treinador. Quanto maior for a qualidade dos jogadores maior o beneficio da equipa. Estou a preparar-me para ser opção, mas o importante é ganhar e manter este bom espírito e condição física», afirmou Bruno Alves, nesta terça-feira, em Óbidos, na conferência de antevisão da jornada de qualificação com a Noruega.



A mesma «tranquilidade» revela Portugal em vésperas de um confronto que pode ser decisivo para as contas do apuramento, contou o central: «Queremos atingir o nosso objectivo que é a vitória e passar para a frente do grupo. Para nós é um jogo importante e estamos a encará-lo dessa forma. Estamos a preparar-nos bem, a entrosar a equipa e a fazer um bom trabalho colectivo.»

E nem o cansaço associado ao final de época serve de desculpa numa fase importante da caminhada europeia. «A condição física dos jogadores é boa, porque terminaram ainda há pouco tempo os seus campeonatos e não há baixas nem picos de forma. Estamos em boas condições e a prepararmo-nos fortemente», garantiu o jogador que, a nível pessoal, assegurou estar «bem fisicamente».



«Ganhar e fazer um bom jogo» é a proposta da Selecção, dando, assim, continuidade ao «bom trabalho e mentalidade vencedora» da equipa que, associada à «qualidade enorme dos jogadores», reúne as condições para ser bem sucedida na tarefa, argumentou Bruno Alves.

O defesa reiterou o bom ambiente que se vive no grupo e que, na sua opinião, nunca deixou de o ser. «São momentos diferentes, acredito que é o trabalho e a maneira como os jogadores se predispõem a treinar é que fazem o bom ambiente e sempre tivemos bom ambiente na Selecção», defendeu.